domingo, 13 de janeiro de 2008

Na Captura da Alma


Vida...
Vida cansada
Incerta, sem rumo
Bonecos do mundo
Do poder que nos arrasta

Buscando o superficial
Perdemos a noção
Daquilo que é vida

Meu peito reclama
Anseia pelo êxtase da felicidade
Venha me buscar

Me leve de volta
Para o cheiro das manhãs
Para o frescor da terra molhada que invade meus pés descalços
O carinho do vento que vem das montanhas

Minha pele chama pelo sol
Meu coração chora de saudade
Da verdade que não veio ao meu encontro


Comentário da autora: Esse poema nasceu naqueles dias de questionamento sobre o porquê de tudo..

7 comentários:

carla disse...

Mais uma vez parabéns pelos seus poemas, estão lindos!!!!!!!!!!
carlacapezzuto

djborim disse...

Waninha,
Tem dia em que a gente se sente mesmo assim, querendo saber o porque desse viver. As vezes alguem consegue traduzir os efeitos dessa duvida, que pode ficar bastante amarga na garganta, sem trazer resposta ou dica alguma a nossa mente inquieta. Nesses momentos, entao, e' otimo ler uma coisa assim, do tipo tao inspirado e cativante como o poema que vc escreveu, "Na captura da alma". Sao imagens que reatam a gente as forcas da terra e aos misterios da existencia sem dor, apesar de sem explicacao. Obrigado por compartilhar conosco mais esse belo fruto do seu coracao.
Darinho

Unknown disse...

Que lindo Waninha!!!!!!!!!!!!!
Conseguir expressar tanto com tão poucas palavras realmente é pura virtude
um gde beijo
Rose

Unknown disse...

Waniaaa!!!
Muito legal os poemasss!!
Gostei. Parabéns!

Vou sentir saudades de vc esse ano, afinal vc ñ vai ser mais nossa profª até o 3ºano!! =(
Posso no meus intervalos aparecer lá na janelinha da sala d aula pra te falar um oi e dizer q a matéria q vc estiver dando para a sala é DIFÍCIL pra caramba?? xD Vc ñ bate em mim se eu fizer isso?? =P Rsrs

Xau
Bjs
Te adoro Professoraaa!! =)

Amanda Leme

rose marinho prado disse...

Isso aqui é bom, Wania...quantas lembranças tenho de você...caramba..
Aceite-me no orkut que não consigo mandar recado...sem que me aceite.


beijos

Rose Marinho Prado

dalla disse...

Sempre surpreendendo!!!!!Seu poema mexe muito com nosso emocional,é suave e verdadeiro,coloca nossos pensamentos em um turbilhão de direções,é uma estrada de duas mãos,nunca sabemos como chegar.Maravilhoso...pode acreditar Dalla 4 de março de 2008 06:40

rose marinho prado disse...

"Me leve de volta
Para o cheiro das manhãs
Para o frescor da terra molhada"

Está difícil para o homem contemporâneo atingir essa condição, a terra molhada, enquanto contato consigo mesmo e com a natureza.
A busca de algo mais sutil, descoberto pelo olfato e tato...é isso que todos estamos precisando. Wania.